Is about People

Saiu a versão actualizada do vídeo Social Media Revolution 2011 com os grandes números das redes sociais. É uma actualização interessante, obviamente, mas que realço especialmente por causa de um dos dados de visualização de publicidade. “Mais de 37 milhões de pessoas viram o anuncio da VW… no YouTube” E mesmo para quem acredita que […]

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Saiu a versão actualizada do vídeo Social Media Revolution 2011 com os grandes números das redes sociais. É uma actualização interessante, obviamente, mas que realço especialmente por causa de um dos dados de visualização de publicidade.

“Mais de 37 milhões de pessoas viram o anuncio da VW… no YouTube”

E mesmo para quem acredita que os meios alternativos vão ganhar terreno aos “velhos” media, leia-se televisão, isto é um número impressionante.

Eu não estou ali, estou aqui

Aquilo a que assistimos todos os dias é que os novos meios estão cada vez mais próximos das pessoas. Próximos no sentido estrito do termo. Estão nos ecrãs em espaço público, nos telemóveis, nos tablets… estão onde as pessoas estão, e estas estão cada vez mais em sítios diversos da sua sala de estar em frente à televisão. Especialmente os que têm poder de compra. Esses não estão em lado nenhum, estão em todo o lado.

minha_TV não é todaagente_TV

As noções de emissão alinhada e estruturada igual para todos só não morreu ainda porque está pendurada num modelo de exploração comercial que se agarra com unhas e dentes a conceitos moribundos. Prime-time? Audiência cativa? Esperar pelo programa? Não me parece.

Eu quero ver os meus programas favoritos na ordem e no dia e no momento que estiver disponível para eles. E vou vê-los em qualquer um dos ecrãs que me rodeiam e acompanham.

Já olharam bem para a experiência de consumo de entretenimento dos Nativos Digitais?

Aprender com os Social Media

Aquilo que os Social Media nos mostram é que cada um quer as coisas à sua maneira e no seu tempo e à sua medida. Queremos descobrir e partilhar. Queremos brincar, queremos reclamar, queremos participar. Foi interessante ver a estação pública a incluir comentários dos utilizadores via twitter na emissão da noite eleitoral. É um primeiro passo.

Partilhar, contribuir, ajustar, adequar e adaptar ao momento são os próximos verbos a incluir nos “velhos” media. E ouvir também, já agora.

Sempre as pessoas

Os números deste vídeo são impressionantes, porque acima de tudo estamos a falar de pessoas. Nunca um “velho” meio pensou chegar a tantas, nem com tanto poder de influência.

Por isso só nos resta uma alternativa… ou duas vá… ou conseguimos voltar a sentar as pessoas, sossegadas em frente ao meio, ou temos que andar sempre atrás delas, e como a televisão não tem pernas, é melhor estendermos a nossa comunicação aos outros ecrãs.

E do que é a nossa experiência na área, os outros ecrãs/meios podem ser muito mais interessantes.

Já agora, qual terá sido o custo por contacto do anúncio da VW no Youtube?

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